Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As consequências do aumento de casos de microcefalia no Brasil

Redação enviada em 17/10/2016

No século XVI, quando os portugueses colonizaram o Brasil, dizimaram uma grande parcela de índios do país, pois trouxeram consigo diversas doenças nunca vistas anteriormente, das quais os nativos não possuíam anticorpos para combatê-las. Atualmente, houve um aumento significativo do número de casos de microcefalia no país associado ao vírus da Zika, cujo especula-se que também foi trazido por estrangeiros durante a copa de 2014, e configura um estado de alerta para a população, devido aos malefícios que essa moléstia pode causar. A microcefalia é uma doença congênita que pode estar ligada a vários fatores, como o alcoolismo, à rubéola, catapora e toxoplasmose. Entretanto, ela se tornou endêmica no Brasil a partir do final de 2014, juntamente com o aparecimento do Zika vírus e, hoje, o Ministério da Saúde já alerta que há relação entre as duas doenças. No entanto, a incidência da microcefalia está mais concentrada nos Estados do Nordeste, principalmente Pernambuco, segundo dados do Jornal Globo Notícias, o que leva pesquisadores, como o virologista Paolo Zanoto, fazerem associações entre o vírus e algum fator local ou modificação genética, porque existem países, como a Colômbia, que possuem muitos casos de Zika, mas poucos casos de microcefalia, o que aumenta a necessidade de estado de vigília no Brasil. Como consequência, as crianças com microcefalia possuirão uma deficiência cognitiva que é irreversível até o momento, apesar de já existir tratamento, e uma expectativa de vida reduzida. Essa situação levanta questionamentos no país, como a legalização do aborto para as gestantes que entrarem em contato com o vírus. Porém, nem todas as gestantes que forem infectadas necessariamente terão filhos microcefálicos, evidenciando que ainda é necessário resolver diversas questões relacionadas a essa doença. Além disso, como a contaminação é feita através do mosquito Aedes aegypti, o controle da doença transfere uma responsabilidade direta para a população no combate ao vetor. Em virtude dos aspectos mencionados, vê-se que é necessário que o Ministério da saúde invista em cartilhas para serem distribuídas para a população que ensine e incentive a todos à lutar pelo controle do Aedes aegypti, para que diminua a transmissão do Zika. Também é importante que o Ministério da Educação aplique investimentos em pesquisas nas universidades para que elas encontrem outros fatores que possam estar relacionados à microcefalia e assim impedir que mais gestantes tenham filhos com esse problema congênito.