Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: As consequências do aumento de casos de microcefalia no Brasil

Redação enviada em 17/10/2016

Recentemente, um surto de crianças recém-nascidas com microcefalia foi observado em todo o país. Objetivando as causas desse problema que ferem o Brasil, o médico David Heymann, diretor do comitê da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou um resultado pouco esperançoso: o elevado número de más-formações ainda precisa ser desvendado. Esse panorama reafirma a necessidade de muita pesquisa frente às consequências que ainda são imprecisas dos casos de microcefalia. Em função dessas pesquisas, atualmente, ficou constada a ligação do Zika vírus com a microcefalia. O virologista, Paolo Zanotto, explicou que a linhagem do vírus não é o único problema que afeta as causas dessa doença. Outros fatores como as condições socioeconômicas das pessoas e a interação da gestante com outras doenças também são relevantes. Em decorrência disso, pode-se afirmar que as regiões mais marginalizadas são as que mais sofrem com os problemas dessa epidemia, pois as pessoas que moram nessas regiões, na maioria das vezes, residem em locais com baixa infraestrutura. Outro aspecto de suma relevância são os cuidados que as gestantes dever tomar. É muito importante o combate ao mosquito e a preocupação com o uso de repelentes que possibilitam a erradicação da doença. Ademais, segundo a OMS, muitas mulheres que não aceitam a microcefalia em seus bebês, no estágio uterino, realizam abortos ilegais que resultam em uma maior internação no Sistema Público de Saúde (SUS) com as complicações pós-aborto. Dessa forma, nota-se que o ato de infringir a constituição brasileira traz consequências ruins para as mulheres que buscam uma alternativa de rejeição dos seus filhos deficientes, visto que, muitas podem prejudicar a sua própria vida. Em síntese, o aumento de casos de microcefalia no Brasil tem preocupado os órgãos governamentais e não governamentais. Por isso, o governo federal poderia buscar parcerias com ONGs interessadas e implantar medidas para o tratamento gratuito e eficiente das crianças com a patologia. Para tornarmos o tratamento ainda mais eficiente é necessário que o governo federal, juntamente com o governo estadual, invista na infraestrutura das residências da população e no combate ao aborto ilegal. Dessa maneira, por meio de muita pesquisa e desenvolvimento científico apoiado por empresas privadas e estatais, poderemos atingir, por fim, o objetivo da erradicação.