No que se refere a microcefalia, é uma doença transmitida principalmente pelo Aedes aegypti, que traz comprometimento de formação cognitiva do feto. Nota-se um aumento no número de casos na sociedade brasileira atual. Dessa forma, é valido analisar que essa epidemia tem se intensificado na medida em que há interação com outras doenças, vistas principalmente em locais com más condições econômicas em grande parte do país. Nessa lógica, vemos que a condição socioeconômica é um dos fatores mais prováveis por trás de um aumento no número de casos de microcefalia (zika vírus), segundo o virologista da USP Paolo Zanotto. Conforme a Declaração Dos Direitos Humanos e a Constituição Federal de 1988 toda pessoa tem direito a saúde. No entanto, ao analisarmos a renda de um indivíduo como um dos principais fatores para o grande número de casos da doença vemos que esse direito não é garantido a todos em face de políticas públicas ineficazes ou inexistentes. Observa-se que, a população desprovida de acesso de qualidade à saúde acaba por ter muitas gestantes com outros tipos de doenças como toxoplasmose, rubéola e catapora. A infecção durante a gravidez pode causar diferentes tipos de má-formação fetal. Problemas de audição, de visão, doenças ósseas, alterações cardíacas e microcefalia são algumas das complicações decorrentes da infecção na gestante. Logo, a má-formação do crânio pode ocorrer em decorrência de todas elas. Portanto, a desigualdade na questão socioeconômica, dificultando o acesso a saúde de qualidade em locais mais pobres, e trazendo doenças é um dos principais fatores para a microcefalia. É dever do governo, através de políticas públicas de vacinação vários locais, incentive as gestantes, com propagandas na televisão, por exemplo, a utilizarem de todas as vacinas que tem direito. Além disso, cabe as ONGs, por meio de campanhas sociais divulgarem em postos de saúde, praças, e outros locais públicos cartazes trazendo como se prevenir da microcefalia, para assim trazer diminuição dos casos da doença.