No ano de 2016, o mosquito Aedes aegypti surpreendeu o povo brasileiro, pois, além da famosa dengue, trouxe consigo a Febre Chikungunya e o Zika Vírus. Este, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis dos EUA, está intimamente ligado à causa do nascimento de crianças com microcefalia, cujas mães contraíram o Zika. Sabe-se que, um vírus, mesmo sendo uma estrutura tão simples, tem o poder de gerar graves danos na vida das pessoas. Ao se tratar de microcefalia, malformação que deixa o tamanho do crânio menor que o ideal, os problemas começam logo na gestação, quando, algumas mães, ao tomarem consciência da possibilidade do filho nascer com a doença, preferem recorrer à abortos clandestinos. Por outro lado, quando a criança nasce, sua vida é diferente da vida das demais pessoas, devido às suas limitações físicas e mentais. Além de tudo, o microcéfalo terá de enfrentar o preconceito, atitude antiga no Brasil, que ocorre desde os tempos de colonização, e que acaba afetando, emocionalmente, até mesmo os familiares. É notória, portanto, a necessidade da diminuição do número de mulheres afetadas pelo Zika Vírus no Brasil. Para isso, devem ser feitas, com financiamento governamental,propagandas impactantes em outdoores por todo o território nacional, alertando às pessoas da necessidade do uso de repelentes, principalmente em épocas de epidemia. ONGs, com o apoio popular, devem angariar fundos para a compra de repelentes para as camadas sociais mais carentes, além de atuarem na conscientização da sociedade, principalmente das mulheres menos informadas.