É notório que as consequências do aumento de casos de microcefalia no Brasil trazem divergências de opiniões, principalmente entre as mães dos bebês microcefálicos e a Organização Mundial de Saúde. Dentre tantos fatores relevantes, destacam-se: as regiões com maior incidência e a falta de exame que ligue o vírus zika a microcefalia. Sabe-se que a região com o maior número de casos de microcefalia são a Paraíba e o Pernambuco. Regiões pobres e com estruturas defasadas de saúde e pré-natal. O que dificulta o diagnóstico e tratamento, levando ao aumento de mortes e abandonos dos bebês com a má formação. Além disso a falta de um exame preciso que ligue o vírus zika a causa do aumento de microcefalia é ainda mais preocupante. Pois o vírus da zika é um dentre tantas doenças que podem levar a má formação do feto. E o tempo entre a doença da mãe e a constatação da microcefalia no bebê torna impossível determinar, com 100% de certeza, sua correlação. Diante dos argumentos expostos as consequências do aumento da microcefalia no Brasil evidenciam uma série de falhas, tanto na prevenção a doenças causadoras da microcefalia quanto no seu diagnóstico e tratamento. As consequências da microcefalia são para o resto da vida, pois é uma doença sem cura ainda.