O aumento de casos de microcefalia assustou a população, que assistia sem reação aos agentes de saúde tentando descobrir as causas desse aumento. Esses casos de microcefalia trouxeram consequências para a sociedade, desde o pânico, gerado por boatos, à destruição de casamentos e ao sobrecarregamento do SUS. Inicialmente não se sabia o motivo do aumento dessa má formação fetal, com isso surgiram boatos de que as vacinas obrigatórias eram as culpadas, gerando medo na população e levando algumas pessoas a se negarem a fazer vacinas. Além disso, muitos homens abandonaram suas esposas cujos bebês nasceram com microcefalia por causa da superstição de que era culpa da mulher e que os próximos filhos também teriam essa doença. Deve-se ressaltar que uma criança com microcefalia precisa do auxílio de profissionais para se desenvolver melhor, assim, o já deficitário sistema único de saúde, precisa fornecer fonoaudiólogos, fisioterapeutas e neurologistas para essas crianças. As famílias que não tiverem acesso a esses profissionais vão ser prejudicadas, pois os bebês microencefálicos não vão se desenvolver de forma autônoma e ficarão dependentes para o resto da vida, tornando necessário que um de seus responsáveis abdique de seu emprego para cuidá-lo. É imprescindível que a secretária de saúde faça uso dos canais de TV aberta para esclarecer que o aumento de microcefalia se deu devido ao vírus Zica, para evitar boatos, medo e superstição. Além disso, o governo federal deve criar equipes de profissionais da saúde para atender as crianças com microcefalia, de forma a dar bem-estar e qualidade de vida para elas e para as suas famílias.