Com a epidemia e propagação de informações, infelizmente conhecemos popularmente a Microcefalia. Doença que atinge principalmente recém-nascidos (muitas vezes antes mesmo de chegarem ao nascimento de fato e em outros casos anos após o nascimento). A doença tem como característica principalmente a disfunção no avanço da formação cerebral e para com o tamanho da cabeça do indivíduo; esse diagnostico pode ser feito durante um dos exames que é efetuado ainda em processo de gestação, após o nascimento com a medição ou posteriormente com o avanço do desenvolvimento da criança e a observação da disfunção por meio de proporção física. Com estudos sobre a proveniência da doença, chegamos a dois pilares principais: A microcefalia pode ser transmitida geneticamente. Neste caso deve haver interesse dos pais para buscarem auxílio de um profissional que ajudará em questão de como lidar com essa gestação, para evitar alguns problemas e dificuldades futuras, o caso deve ser analisado com certo cuidado e não significa que toda família que obteve tal diagnostico anteriormente está sujeita a um caso futuro. O segundo pilar dessa doença é que ela também pode ser transmitida através do mosquito Aedes Aegypti, fato que aconteceu com força em 2015; obteve-se números drásticos relativos a microcefalia e sua propagação na Região Nordeste. Várias crianças apresentaram o quadro antes/durante o nascimento, a doença veio como algo raro e novo para muitos cidadãos, mas já existia no Brasil há anos. Se observarmos e pesquisarmos os casos de microcefalia, muitos deles, principalmente após o aumento da reprodução do mosquito, são provenientes muito mais do descuido social do que da genética familiar. Nossas ruas, nossas cidades e estados dependem e acabam de certa forma a desfalecer quando o assunto é saneamento básico, é necessário um avanço nesse setor social, é notório o quanto a poluição (não somente humana, mas principalmente do acúmulo da falta de tratamento do setor responsável e resíduos de grandes empresas) têm destruído o processo tão eficaz que se é proposto por tal planejamento para um bom funcionamento do sistema de saneamento. O Nordeste é uma região com clima totalmente atrativo para a propagação de certas doenças; principalmente para com a manifestação de mosquitos e afins. Enquanto o saneamento básico e a consciência pública/social não obtiverem noção de que se vive em um sistema com “efeito dominó”, não será anulada uma possível repetição desta e outras epidemias. O segredo do equilíbrio é a informação, o esclarecimento e a compreensão.