A Revolução Tecnológica possibilitou o compartilhamento de dados de maneira veloz e dinâmica, junto a isso o advento das redes sociais permitiu as pessoas a interagirem entre si de forma espontânea. Entretanto, a liberdade para ver apenas o que interessa ao usuário, corrobora nas bolhas sociais, onde as pessoas se privam de todas as outras ideias, que para elas é como se não existissem. Além disso, o anonimato permite a livre propagação de informações falsas que são aceitas sem questionamentos. Primeiramente, o mecanismo de seleção das redes sociais delimitam o que o usuário verá, de tal forma que serão exibidas apenas conteúdos de interesse, logo excluindo todos os outros dados. Assim, induzindo as pessoas a acharem que todas compartilham a mesma opinião. Portanto, a criação de bolhas, as quais fazer parte de um Fato Social, que de acordo com Emile Durkheim, é o pensamento coletivo que exerce um poder coercitivo, poder esse imposto pela maioria dentro da bolha quando em contato com pessoas de pensamentos divergentes. Segundamente, a grande liberdade na rede permite a divulgação de qualquer informação inclusive as inverdades, Fake News. Tendo em vista, que essas informações focam um determinado grupo que a acolherá e usará de argumento contra a oposição, tal postura de defesa irracional dos próprios ideias, mesmo falsos, conhecida como Comportamento de Torcida. Esse termo reflete a luta para proteção de um pensamento que nem se sabe da veracidade. Dessa forma, tornando às bolhas sociais ainda mais isoladas e intransponíveis. Nesse sentido, urge que o Estado, por meio da aplicação de regulamentações a redes sociais como a criação de um departamento que imponha normas as essas empresas, para controlar às informações e verificar a veracidade, objetivando a eliminação de conteúdo malicioso e permitir o intercâmbio de pensamentos, eliminando os algorítimos de seleção de dados e erradicando os criadores de Fake News. Dessa forma, o Brasil caminhará para um futuro de união e harmonia entre as pessoas.