A 3° revolução industrial trouxe para a sociedade a evolução da tecnologia, possibilitando o compartilhamento de informações e pensamentos, marcadas pela demonstração de gostos distintos e diferentes, formando um cenário de culturas variadas, hierarquia e grupos sociais. Desse modo, convém ressaltar a importância da quebra de paradigmas no âmbito de convivência, desmitificando os discursos de ódio e intolerância. Em primeiro plano, convém ressaltar a intolerância de determinados grupos no contexto da sociedade. Nesse sentido, a série Black mirrror retrata a exclusão em relação as classes sociais e contexto econômico, assim, é notável a maneira como a população trata indivíduos que possuem diferentes opiniões e culturas. Logo, evidencia-se as limitações entre certos grupos, dificultando a troca de convivência e experiência com pessoas diferentes. Vale ressaltar, como a falta de interação enfraquece o processo de socialização. Dessa forma, a convivência com pessoas que possuem os mesmos pensamentos, mediante a falsa realidade de que não existem diferentes gostos, podem contribuir para a disseminação de ódio e intolerância com outras culturas, fazendo com que esse indivíduo crie resistência e inflexibilidade perante a sociedade. Com isso, a não relação social colabora para aumentar as bolhas de determinados grupos e a exclusão de outros. Evidencia-se, portanto, a necessidade de medidas para romper as bolhas sociais. Para isso, o Ministério da educação e cultura junto com as escolas, deve promover projetos pedagógicos no âmbito escolar, conduzindo debates e palestras, a fim de integrar a sociedade em diferentes realidades e culturas. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora nas condições educacionais e sociais de variados grupos, visando a diminuição da intolerância e a inclusão, de fato, no Brasil.