No auge da 3ª Revolução Industrial, com todo espaço que as tecnologias e internet vêm ganhando, observa-se a expansão de um fenômeno conhecido como bolhas sociais. Contudo, esse fenômeno vem de longa data, e ganhou proporções maiores na atualidade devido ao avanço tecnológico, o que consequentemente polarizou as ideias e favoreceu o discurso de ódio de algumas pessoas. Segundo a alegoria da caverna de Platão, a caverna simboliza o mundo, pois não apresentam imagens que realmente representam a realidade, mas sim influências do que supostamente é a realidade. Dessa forma, só é possível conhecê-la quando se liberta dessas influências para reconhecer que o mundo é complexo e com diversas opiniões e visões distintas. Além disso, com o avanço da democratização das tecnologias, as redes sociais, como o Facebook, ganharam importância na vida da população. Com o intuito de que as experiências nas redes sociais sejam cada vez mais satisfatórias, as empresas utilizam algoritmos capazes de selecionar e divulgar informações, propagandas e ofertas de produtos e assuntos aceitos positivamente pelas pessoas, deixando oculto ou menos evidente tudo que vai contra suas ideias. Essa prática, intensifica a capacidade das pessoas serem mais intolerantes, já que não convivem com o diferente. Portanto, para que as consequências negativas das bolhas sociais no Brasil contemporâneo sejam evitadas, o Governo Federal deve criar leis que regulamentem as mídias, proibindo-as de selecionar informações para expor à população baseando-se apenas nas preferências e pesquisas recentes. Com o fim de que as pessoas sejam capazes de lidar com o contraditório, e tenham senso crítico para a despolarização das ideias importas e para combater o discurso de ódio.