Na Idade Média, a sociedade era estamental, ou seja, não havia mobilidade social entre as classes, então assim as pessoas ficam limitadas em uma bolha social em que era agrupadas pelo nascimento, mas comportavam-se da mesma maneira e dividiam as mesmas opiniões. De certo, as bolhas sociais ainda são notadamente comuns no cotidiano de toda a população brasileira a qual discute sobre o assunto em meios sociais e acadêmicos. Segundo Mestre Yoda, personagem da franquia de “Star Wars”, as verdades que os indivíduos têm dependem de seu ponto de visto, isto é, da sua interpretação. Todavia, é comum que essas interpretações sejam tratadas como verdades absolutas. Como resultado desse extremismo, os seres humanos ficam presos na chamada “paralisia intelectual”, o que dificulta a capacidade de pensar e agir em episódios de argumentação em ambiente público e online. Por outro lado, a bolha social é uma espécie de proteção para muitas pessoas, pois podem expressar seus pensamentos sem ofensas alheias. Consequentemente, o diálogo entre com opiniões diversas são raros e o bloqueio social é tão intenso que os indivíduos recusam a aceitar outras ideias, assim tornando-os intolerantes e preconceituosos diante situações julgadas como imprópria por eles, como proliferando discursos racistas e homofóbicos. Em suma, as bolhas sociais apesar de ser uma proteção também são fontes de alienação impedindo que as pessoas sejam mais tolerantes a posição diferentes das delas. Diante dessa realidade, cabe a Mídia, isto é, servidores sociais como Google e Facebook, criarem campanhas informativas, como anúncios e vídeos, mostrando os malefícios de uma bolha social de modo que promovam a criticidade da população. Ademais, cabe ao indivíduo reconhecer se está em uma bolha social, exemplificando, analisar se os comentários de suas redes sociais são quase iguais. Então, será combatida no Brasil.