Funcionando como a primeira Lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que o corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando o seu percurso, as bolhas sociais é um problema que persiste na sociedade brasileira. Com isso, é necessário que haja uma força capaz de alterar o percurso dessa problemática que tem conduzido jovens ao suicídio e agravado os discursos de ódio. Em primeira análise, cabe pontuar que é cada vez crescente o número de jovens que sucumbem ao isolamento social e tiram a própria vida na busca pela aceitação nunca almejada. Comprova-se isso, pelo aumento de transmissões ao vivo de adolescentes cometendo suicídio. Dessa forma, vê-se uma juventude necessitada por afeto e convívio social. Ademais, convém frisar que a intolerância é também um dos frutos das bolhas sociais. Isso porque, a falta de contato com opiniões divergentes resultam na não aceitação do que é contrário à si. Assim, é notório o aumento dos crimes cibernéticos e de injúrias cometidos através das redes sociais por perfis falsos a fim de ocultar sua identidade. Portanto, fica evidente a necessidade de medidas para mudar este percurso. Assim, seria interessante que houvesse ações de socialização e integração nas escolas públicas e privadas, por meio de feiras temática e outros eventos que teriam por finalidade socializar os jovens e debater a questão do suicídio. Outrossim, seria importante que o Governo passasse a fiscalizar através de filtros as postagens virtuais que tenham cunho de ódio. Só assim, será possível exercer a força descrita por Newton que mudará as consequências que as bolhas sociais acarretaram.