A partir da Guerra Fria a tecnologia passou a ser uma das formas de desenvolvimento de muitos países. Além disso, a criação das redes sociais favoreceu a globalização e o surgimento das “bolhas sociais”. No Brasil, as bolhas sociais têm gerado a falta de discussões de determinados assuntos quando os indivíduos apresentam opiniões e ideias divergentes, o que prejudica a inserção destes em determinados grupos sociais e a falta de conhecimento. Atualmente, as redes sociais trabalham com um método em que o seu “feed de notícias” apresenta apenas aquilo que você curte ou comenta. Consequentemente, aparecerá apenas o que lhe convém e condiz com as suas ideias. Sendo assim, assuntos que não são do seu convívio mas são importantes acabam sendo considerados irrelevantes e o seu mundo virtual se torna uma ‘’bolha’’ em que você verá apenas o que te agrada e esquecerá das opiniões alheias. Com o passar do tempo, o indivíduo não consegue mais lidar com o contraditório e tudo que não estiver contido em suas opiniões é descartado. A situação do Brasil contemporâneo requer um posicionamento totalmente contrário ao das bolhas sociais. Deve-se cada vez mais discutir, expor opiniões e ideias para que a sociedade possa trocar conhecimentos e evoluir a fim de melhoras, o que facilita a inserção em determinados grupos sociais e a facilidade na convivência humana. Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. O Ministério da Educação em parceria com municípios de cada estado, deve criar a "Semana das opiniões diversas", cujo objetivo será demonstrar a pluralidade de ideias e a importância da compreensão e discussão de assuntos importantes nas escolas. Este projeto deve ser realizado em colégios públicos e particulares, tendo a cada semana um tema a ser colocado em questão pelos alunos e professores, o que mostrará a importância de escutar o outro e de conhecer todas as vertentes evitando a influência dos métodos das redes sociais, gerando a diminuição de bolhas sociais e uma sociedade mais aberta a diferença.