Com a criação das redes sociais, diversas pessoas de diferentes culturas foram postas em um mesmo ambiente. Desse encontro, indivíduos com crenças semelhantes foram se agregando e formando um espécie de de bolha social, onde os diferentes não são aceitos. Nesse âmbito, defronte a intolerância e a exclusão social causadas por parte desses grupos, deve-se encontrar caminhos que resolvam esse impasse. A princípio, segundo o filósofo grego Aristóteles, o homem é um ser social. No entanto, hodiernamente, as pessoas mostram-se aptas a manter relações apenas com pessoas de mesmas crenças e costumes que elas. Esse comportamento acaba por excluir outras pessoas do corpo social, por não se encaixarem no padrões, tornando-as mais suscetíveis a adquirir doenças como depressão, ansiedade e etc. Além disso, outro problema resultante dessas bolhas sociais é a intolerância cultivada pelos internautas. Ademais, consoante a escritora britânica Evelyn B. Hall, todas as pessoas possuem direito à liberdade de expressão . Assim sendo, a intolerância não é só uma opinião sem base, como também uma lesão ao direito do outro de ser o que é. A exemplo, é valido destacar a criação de grupos em redes sociais para difamar e ridicularizar pessoas da comunidade LGBT. Essas práticas mostram que o brasileiro, independente da miscigenação que forma esse país, ainda está despreparado para lidar com as diferenças Urge, portanto, que medidas cabíveis sejam realizadas. De início, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) deve inserir um novo ramo na disciplina de história: A História das Culturas. Dessa forma, formar-se-ão cidadãos conhecedores da diversidade cultural do nosso país e do mundo. Além disso, o órgão supracitado deve também contratar especialistas para ministrar um minicurso para os professores de história, para que eles saibam a forma correta de abordar conhecimentos sobre outras culturas. Dessa maneira, em alguns anos, o corpo social brasileiro será formado por uma única bolha, onde todos estarão inseridos