Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As consequências das bolhas sociais no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 04/07/2018

Com o surgimento das teorias iluministas, no século XVlll, desde então, sabe-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o outro, isto é, as pessoas deveriam ter mais empatia. No entanto, quando se observa os discursos de ódio, e a intolerância quando se refere a um pensamento diferente de outro indivíduo, isso reflete como consequências de uma bolha social. Nesse contexto, convém analisarmos as principais causas de tal postura negligente da sociedade. Primeiramente, sabe-se que a sociedade contemporânea está cada vez mais presa em uma bolha social, ou seja, as pessoas pensam diferentes e só conseguem interagir com o outro quando aquele tem ideias analogamente as suas. Não apenas, existe uma auto-segregação que faz com que o indivíduo ataque outros grupos que não convergem com as mesmas ideias políticas e sociais, certamente, começa a fluir um conceito extremista, como por exemplo, as pessoas que defendem as ideias do candidato a presidente, Bolsonaro, consequentemente, elas são reprimidas e atacadas por intolerantes, como é visto na mídia. Logo, pode-se ver que a perda de diálogo é uma consequência das bolhas sociais. Não obstante, as redes sociais também mostram isso, uma vez que o algoritmo seletivo pelo Facebook, Instagran e até mesmo o Google, seleciona e mostra somente aquilo parecido com o que o usuário da rede pesquisou nos últimos dias, sendo assim, as redes sociais também englobam um tipo de segregação. Desse modo, é inevitável que o cidadão perca a sobriedade para entender que o mundo é complexo e, com isso surja a falsa sensação de que o mundo correto é o reflexo daquilo que ele pensa, devido a seleção de ideias que as redes impõem. Dito isso, tem-se como exemplo a cantora Preta Gil, que foi alvo de insultos por pessoas que desconsideram as suas ideias, modo de vestir entre outros. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visam à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal, junto à mídia, devem promover campanhas de inclusão, com o intuito de acabar com os discursos de ódio nas redes sociais e paralelamente diminuir os grupos que preferem a segregação de pensamentos divergentes. Ademais, o Ministério da Educação, pode propor disciplinas nas escolas que visem o diálogo entre as pessoas com ideias diferentes, e consequentemente a empatia surgirá como efeito.