Segundo o filósofo e sociólogo Karl Marx, a sociedade baseia-se na divisão bipolar entre dominados e dominantes, em que estes detêm o poder de persuasão e manipulação daqueles, resultando na Alienação Social. Tal conceito pode ser exemplificado na presente realidade social brasileira, visto que a massa popular, em decorrência da alienação, volta-se contra si mesma em detrimento de uma união necessária para combater o verdadeiro mal: a doutrinação política com fins manipuladores. Em primeiro lugar, devem ser consideradas as causas formadoras de bolhas sociais: o aparente conforto psíquico. Associar-se a pessoas que compartilham de uma mesma ideologia ou pensamento gera sensação de conforto que, ao multiplicar-se entre as pessoas, causa a formação de grupos que reúnem adeptos por todo um território. Um exemplo desse fenômeno é a divisão política em direita e esquerda que, por sua vez, divide massas e geram discussões as quais atingem e rompem o limiar entre a Ética e o Estado de Natureza. Além disso, faz-se necessário o olhar crítico voltado a quem opera esse show de marionetes. Hodiernamente, a divisão social em bolhas chegou a um nível tão intenso que as pessoas se polarizam por questões fúteis, prendendo-se à alienação e vivendo em um mundo controlado por organizações virtuais, tais como o Facebook e suas ramificações. Mostrando ao usuário apenas aquilo que ele julga interessante, a rede social o aprisiona em um círculo virtual que amputam a liberdade de pensamento. Fica claro, portanto, que as bolhas sociais são causadas por uma manipulação praticada pelos proprietários da mídia e pelos “donos” desses proprietários, implicando em um fenômeno de alienação, a qual só poder ser revertido com a ação de Órgãos Não Governamentais que, por meio de divulgação e explicação em redes nacionais de televisão da atual calamidade social que o país se encontra, resultando em um protesto de escala nacional capaz de pôr o Brasil de volta nos trilhos da progressão social.