Diferente da atualidade, na Grécia antiga se estimulava o diálogo e a troca de informações entre as pessoas, visando obter maior conhecimento. Já atualmente o cenário digital ao invés de originar mais diálogo gera apenas conformismo intelectual e diferenças ideológicas acentuadas que são alimentadas por informações falsas. As redes sociais colaboram para a segmentação de grupos políticos e ideológicos, banalizando conteúdos diferentes da opinião pessoal do usuário e seu enclausuramento em uma bolha social. Isso apenas os leva ao caminho da intolerância em relação ao demais grupos sociais divergentes e a falta de informações diversificadas. Além disso, com o surgimento das “fake news”, a propagação de notícias falsas acarretou em um cenário de preguiça intelectual, resultando em conformismo e alienação. Alguns “influenciadores digitais” apenas estimulam e alimentam essa indústria de falácias, distorcendo até mesmo fatos históricos em prol da sua ideologia. Por tanto, é importante que os jovens tomem cuidado diante de fontes duvidosas e sempre prezem pela veracidade dos fatos abordados, além de buscar procurar informações fora de seu círculo social. Diante do exposto, é esperado que as empresas responsáveis pelas redes sociais, tomem providências contra a propagação de informações falsas. Além disso, o Ministério da educação e da cultura também podem colaborar, fornecendo maior acesso e inserindo o jovem em projetos sociais e culturais, desta forma, estarão instigando o jovem a buscar informação e conhecimento para formar sua própria opinião e sair destas bolhas sociais viciosas.