A chave de uma cultura miscigenada é ver muita coisa além do seu próprio ser, assim afirma o escritor alemão Friedrich. Todavia, vê-se atualmente um cenário mitigado por bolhas sociais, homogenizadores de pensamentos, fatores impulsionadores de uma sociedade intolerante e exclusiva. Cabe pontuar, primeiramente, a forte influência intolerante das grandes potências americanas. Em vista de um mundo globalizado , presidentes como Donald Trump, enfatizam a ideia de corpo social fechado em seu território, ao impedir o fluxo de imigrações no país. Atualmente, em terras nacionais, a presença de fortes grupos comuns, que evitam a troca de influência externa, é consequência para atribuição de valores ao incomum os quais expressões como "você tem bom gosto!" , contribuem para a crença de superioridade de escolhas. Vale ressaltar ainda, o processo de interiorizar uma falsa verdade absoluta na formação como cidadão. Mediante isso, pessoas tendem a aderir grupos comuns e determinantes na sua atuação social, ao exemplo do filme Divergente, o qual a protagonista Beatrice vive a angústia de pertencer a apenas um meio social e suas ações ficarem restringidas a esse meio. Com isso, percebe-se o atenue potencial moderador dessas bolhas sociais, prejudicando a interação de diversos e diferentes grupos. Infere-se, portanto, a necessidades de medidas que mitiguem essas consequências. Em primeira perspectiva, o CONAR (Conselho Nacional de Auto-Regulação Publicitária) deve limitar o monitoramento do perfil usuário, ao modo que não vincule apenas fatores de interesse pessoal mas, acresça novas informações necessárias ao desenvolvimento crítico do indivíduo a fim de promover a tolerância social. De outro modo, é de suma importância a atuação parental e escolar para conscientizar a população na experiência com novas realidades ressalvando a importância de "ver muita coisa" em uma relação com a sociedade.