A complexa rede na qual fundamenta o mundo virtual está vinculada aos processos de construção cultural, em determinada sociedade e, em um determinado contexto específico. Concomitantemente, os meios de comunicação que englobam as mídias sociais, devem desenvolver ferramentas de controle aos crimes virtuais. Muitos são os fatores que corroboram para o aumento do número de indivíduos nas redes de comunicação. Vale ressaltar, o desejo em ser aceito na sociedade, em virtude dos padrões que medem os índices de sociabilidade do usuário, como por exemplo a quantidade de seguidores. Em decorrência a isso, os limites de exposição entre o público e o privado não seguem uma política de segurança, por parte do proprietário da rede e o público alvo. Recentemente as manchetes dos principais veículos de comunicação, estamparam o vazamento de dados do Facebook, para criação de perfis psicológicos com intenções de propaganda eleitoral. Ratificando,a vulnerável política de privacidade, em que o usuário é submetido. Por conseguinte, o aumento do número de crimes na rede estão se intensificando, principalmente relacionados a perfis falsos. De acordo com o relatório da Nortan Security, em 2017 o Brasil passou a ocupar o segundo lugar, com o maior número de casos de crimes cibernéticos. Contudo, viver em rede no século XXI, significa está disposto a abrir mão de uma identidade pessoal, para uma identidade social. Desse modo, as instituições responsáveis pela administração das mídias sociais, juntamente com a atuação de setores do senado, devem adotar políticas de segurança, educação, é conscientização, acerca do limites entre o público e o privado. Por meio da fiscalização de falsos perfis. Além da elaboração de projetos educativos, através dos canais de comunicação que incentive as práticas de um bom convívio no âmbito da cibernética.