No Brasil, as “bolhas sociais” são comuns, resultando em intolerância a outras opiniões e exclusão social. Além do mais, essa problemática não é recente, pois desde a idade média já podia se observar grupos reprimirem outros por pensarem diferente, no entanto essa atitude é altamente nociva à sociedade. Essa situação é oriunda de certa negligência das instituições formadoras de opiniões no que diz respeito à escassez de medidas profiláticas para combater tal realidade. Nessa perspectiva inerente às “bolhas sociais”, vale ressaltar que as pessoas por não estarem abertas à novas ideias, ignoram todos com pensamentos diferentes aos delas e isso gera um certo grau de ignorância, visto que só se pode decidir corretamente qual ponto de vista apoiar quando se conhece os dois lados, e como elas não aceitam discutir, ficam presas a um único pensamento, e com as redes sociais, isso é mais fácil de acontecer, já que pode-se bloquear alguém apenas por não ter aprovado alguma atitude ou frase postada. Nesse viés, faz-se necessário debates entre pessoas com ideias diferenciadas, uma vez que são essenciais à evolução intelectual, pois como afirmava o filósofo Aristóteles, “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”. Ademais, há pessoas que não estão em nenhum grupo e acabam sendo excluídas e sendo coagidas a se calarem, dado que, se expressarem suas opiniões serão massacradas, e essa exclusão é altamente prejudicial já que “O homem é um ser social” como também dizia Aristóteles, ou seja, o convívio social é importantíssimo na vida de um ser humano. Diante disso, urge que os núcleos familiares em conjunto com as instituições escolares, por intermédio de diálogos e palestras, busquem incentivar a interação entre pessoas com posicionamentos divergentes com o fito de promover debates saudáveis entre a juventude. Com isso, irá formar uma geração que esteja disposta a refletir nos argumentos antagônicos aos seus.