Fruto do que é intrínseco ao ser humano, as generalizações causadas pelo limite de contato estabelecido pelo tempo e espaço a cada ser humano, definido como "bolhas sociais", tem-se firmado mais no cotidiano dos brasileiros(as), causando ,assim, situações que apresentam diversas formas de intolerância contra o próximo, como carregados pelo viés racista, esquerdista, feminista, capitalista, xenofóbico, machista, religioso, não religioso, entre outros, o cidadão(ã) se fecha em sua própria "bolha social" acabando por esquecer que é preciso aceitar que existe uma enorme diversidade de pensamentos, negativas ou positivas, crenças das quais cada um tem o livre direito para pensar, mas também arcar com as suas consequências. A intolerância devido às opiniões e crenças divergentes, devido à pluralidade de pensamentos de grande parte da população brasileira sobre cada viés, vem crescendo nos últimos anos no país, como a intolerância religiosa, em que houve um registro de crescimento de denúncias em 3.606% nos 5 anos entre 2011 e 2016 segundo relatório da Secretaria de Direitos Humanos, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Por conseguinte, apesar de o sujeito(a) brasileiro(a) ser livre para manifestar suas ideias e ter suas próprias crenças, faz-se necessário que a Câmara dos Deputados crie a lei "Respeito é para todos os brasileiros", punindo com uma multa no valor de dois mil reais, qualquer indivíduo(a), que for flagrado presencialmente ou virtualmente, cometendo qualquer tipo de intolerância contra outrem desde religiões, regimes, sexos, preferências sexuais, raças, cores, costumes, para que o Brasil venha a sofrer uma atenuação ou até mesmo a extinção de todo o tipo de intolerância praticada em território nacional, contra o próximo presencialmente ou virtualmente.