Com o avanço da tecnologia as cartas foram substituídas pelos e-mails,e os e-mails pelas mensagens instantâneas, tornando rápida e prática a interação e a troca de informações interpessoais.Essa fácil interação, juntamente com a necessidade de se encaixar no "perfeito" mundo virtual, levou a dependência midiática dos indivíduos. A superexposição nas redes sociais, gerada pela dependência de uma sociedade diariamente conectada e baseada em padrões impostos, leva a graves consequências,entre elas: sentimento de insegurança e dificuldade de autoaceitação; como tudo se tornou exposto e compartilhado torna-se fácil projetar no meio virtual a idealização de vida que é "rotulada" como certa. Essa constante necessidade de aprovação, pode ser consequência da busca incessante do preenchimento de um vazio interior, o que leva a priorização da quantidade ao invés da qualidade dos relacionamentos virtuais, onde para ser amigo basta um clique. As pessoas esquecem que toda informação compartilhada, abrirá espaço para comentários e julgamentos, sendo eles positivos ou não, e acabam não sabendo lidar com postagens degradantes daqueles que movidos pelo ego, usam as redes sociais com o objetivo de ofender e prejudicar o outro. Apesar de inegável que o uso das redes é positivo para a interação cultural e a comunicação em pessoas de lugares mais diversos, é notável que seu uso de maneira inadequada e exagerada pode ser um fator de extrema influência na maioria dos casos de depressão, uma vez que crianças, jovens e adultos tendem a idolatrar blogging influencers de maneira a projetar neles sua expectativa para o futuro. É evidente a necessidade de medidas que possam solucionar esse impasse, mas quais seriam elas? Como a superexposição é gerada pela dependência do internauta, campanhas de conscientização do mesmo, de maneira que possa definir aquilo que deve ou não ser postado, além da conscientização das consequências de comentários maldosos, são duas dessas medidas.