A exposição exagerada às redes sociais tem prejudicado a sociedade, tornando os indivíduos seres alienados e distantes das interações pessoais. É fato que essa superexposição tem se tornado algo inerente à nova geração, dificultando a adoção de medidas paliativas para a sua redução. Como solucionar este problema? Ao alcançar as redes sociais, crianças e jovens são expostos a uma gama de informações que podem ser prejudiciais, fazendo com que eles sejam manipulados e, consequentemente, dominados pelo mundo virtual. Esta alienação inconsciente que sofrem é a causa da dificuldade do combate imediato à superexposição, já que eles não percebem que estão sendo vítimas do que chamam de “diversão”. E, futuramente, esta “diversão” poderá ter sérias consequências no comportamento dos jovens, já que a falta do contato pessoal impede-os de desenvolverem a comunicabilidade. Como implicação, tornar-se-ão reclusos, incapazes de socializarem e, em muitos casos, pessoas depressivas. É o que mostra uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh, EUA, em que observaram um aumento de três vezes na possibilidade de um jovem, compulsivo com o uso das redes sociais, ficar depressivo. Além disso, deve-se considerar que muitas pessoas utilizam as redes sociais para se esconderem e, anonimamente, poderem difamar, organizarem crimes e revoltas, tornando as ferramentas que, a princípio, serviriam como um meio de comunicação instantânea, em um leque sem fim de possibilidades de organizar crimes. Portanto, vê-se necessário mudanças para que a exposição exagerada às redes sociais seja combatida. Entre elas, a determinação, por parte das empresas responsáveis pelas redes sociais, de um limite de acesso às mesmas, além da participação dos pais ou responsáveis na conscientização da necessidade da socialização, do contato pessoal.