Com o intuito de trocar informações entre os países durante a Guerra Fria, foi criada a internet . De forma semelhante, a população mundial utiliza essa rede, na qual hoje possui maior expansão, tanto de usuários quanto de notícias. Contudo, a população está esquecendo do número de pessoas existentes e de que muitas delas têm o objetivo de causar algum dolo. Assim, o público expõe informações além do que deveria, esquecendo de que a rede mundial de computadores pode ser maléfica e, assim, gerar consequências. Mesmo que haja bancos, sites de vendas, redes sociais e outros sites online, não se pode esquecer que a todo momento o usuário da internet pode ser lesado através de algum vírus que apanha informações importantes (documentos, intimidades). No documentário da BBC, “Revolução virtual”, a jornalista diz que a humanidade está esquecendo de que está oferecendo dados (religião, sexualidade, telefone) do tipo que se não fosse no ambiente virtual, isso não ocorreria de forma rápida. No mesmo ambiente, a jornalista expõe que informações dos usuários em sites e/ou redes sociais são vendidas para empresas, com o objetivo de marketing e publicidade. Enquanto há casos relacionados ao assunto anterior, existem outros em que o próprio usuário se expõe de forma exagerada. Desse modo, é possível citar o caso da apresentadora Ana Hickmann, que postou em sua página na rede social Twitter que estaria em determinado lugar, em dias e com pessoas específicas, gerando em uma tentativa de homicídio, pois o criminoso “APROVEITOU” dessas informações para causá-la tal violência. Ademais, existem outros casos como o da atriz Carolina Dieckmann, no qual fotos íntimas dela foram pegas e compartilhadas através da rede mundial de computadores, e inclusive, resultou-se em lei. Desta forma, é perceptível que não está havendo uma conscientização das pessoas quanto à exposição na rede. Isso acontece pois a comunidade diversas vezes desacredita que possa acontecer algo com ela e também não há o consentimento total de que a internet possa trazer tantos malefícios à humanidade. Portanto, é preciso que sejam feitas medidas para resolver o impasse. Isso poderia ocorrer com a união do Ministério da Educação e institutos de ensino com o objetivo de promover eventos com palestras e outras medidas socioeducativas para os estudantes e a comunidade, a fim de que o maior número de pessoas possam ter a oportunidade de saber como realmente funciona a internet, como lidar com ela de maneira correta e como se manter seguro. Porque é como disse o filósofo Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.