Durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler usou da superexposição dos seus ideais para exaltar o governo nazista. Hoje, a população usa do mesmo artifício nas redes sociais para exaltar suas próprias vidas. As redes sociais tornaram-se catálogos humanos de valorização pessoal. Infelizmente, a supervalorização desse hábito trás consequências comportamentais e temperamentais negativas para a sociedade como um todo. A essência do comportamento humano é única. Cada indivíduo tem um ideal específico que proporciona exclusividade ao mesmo. Dessa forma, a partir do momento em que o indivíduo passa a se preocupar demasiadamente com a sua exposição, essa excepcionalidade é comprometida, cedendo lugar a um padrão comum. Para piorar, este problema é ainda mais grave em crianças e adolescentes, uma vez que estão em processo de formação e amadurecimento e, uma alienação sistêmica e excessiva, põe em risco o caráter desses jovens e o futuro da diversidade na sociedade. A grande exposição da imagem nas redes sociais decorre do desejo inerente do homem em se sentir importante, especial. Essa superficialidade excessiva potencializa o egocentrismo, um dos piores traços do homem contemporâneo. Ademais, muitas pessoas, literalmente, trabalham expondo seu cotidiano nas mais diversas redes sociais e são muito bem remuneradas, virando ícones aos demais com alto poder de influência: negativa. Quanto mais o homem foca seus esforços para se destacar nesse meio, mais sua índole ganha cunho individualista. Infelizmente, isso é um desastre no complicado âmbito social e desigual que vivemos. Portanto, medidas precisam ser tomadas para resolver o impasse. A superexposição da menor idade nas redes sociais deve ser combatida e, para isso, as famílias precisam controlar o uso das suas crianças e adolescentes e influenciá-las a reduzirem cada vez mais a sua exposição. O filósofo Russeau já dizia que apenas a educação é capaz de formar a vontade geral no indivíduo. Sendo assim, para combater a principal consequência dessa superexposição - o individualismo - e para reduzir a importância dada às redes sociais, palestras educativas devem ser formadas junto ao MEC e disseminadas pela mídia através da televisão e da internet para promovermos a conscientização da sociedade como um todo para com o tema abordado.