A Terceira Revolução Industrial trouxe consigo a era da informação em larga escala, e com isso a ideia de estar sempre conectado em redes se tornou a mais nova obsessão das pessoas, contudo exageros no uso desses meios de comunicação causam uma superexposição. Isso se deve, principalmente, a opressão da informação a respeito das redes sociais e ao egocentrismo humano. Reverter essa situação zelando pelos direitos do internauta, eis a missão de um mundo que se diz globalizado. De fato, a falta de informação contribui para a superexposição na internet. O conhecimento cria pessoas menos alienadas, porém este só é adquirido através de informações, e como os problemas de se expor não são amplamente divulgados, os internautas se tornam vítimas das redes sociais. O ator Stênio Garcia, por exemplo, teve recentemente suas fotos íntimas divulgadas, episódio que poderia ter sido evitado com um pouco de precaução. Além disso, o crescente egocentrismo corrobora para a agravação do problema. Vivemos na época da fotografia e das famosas hashtags, em que tudo o que se faz deve ser divulgado nas redes sociais, lugar onde você é o centro das atenções, todavia muitos levam essa questão a sério e se expõe por opção, pois o número de curtidas se tornou sinônimo de popularidade e respeito, e quanto mais se expõe, mais o ego aumenta. Fica claro, portanto, que para acabar com a superexposição nas redes sociais é necessário que o governo crie e reformule leis sobre crimes nas mesmas, como a Lei Carolina Dieckmann, amentando, por exemplo, a pena para quem comete-los. Cabe a mídia fazer campanhas de divulgação sobre a importância de se evitar o exagero da exposição de imagem, criando cartazes e vídeos chamativos, e os sites de relacionamento devem colocar em suas páginas de entrada informações a respeito do assunto, de maneira interessante, e que atinja os internautas, assim como o Facebook faz em datas comemorativas. Desta forma, faremos valer a hashtag de globalização deixada pela Terceira Revolução Industrial.