A busca pela aceitação sempre foi pertinente nas relações humanas e com o advento da internet então, a procura pelo reconhecimento ganhou forças e as redes sociais passaram a ser as principais aliadas nesta tarefa. No entanto, elas trouxeram consequências aos homens que acabaram por comprometer sua imagem real e transformaram os cidadãos em fantoches virtuais. Essas consequências são derivadas da superexposição feita no ambiente virtual; trata-se da perda de privacidade e da ausência de segurança relacionadas a carência inerente ao indivíduo. Determinado vazio é preenchido com as curtidas e compartilhamentos de situações ou imagens postadas nas redes as quais transmitem a falsa impressão de felicidade eterna. Como uma droga a internet também vicia e é responsável por vários casos de depressão, abusos de vulneráveis, discussões políticas e até mesmo por roubos milionários. Aquele que pertence a rede geralmente não conhece os riscos que corre, nessas circunstâncias, apesar da internet estar recheada de informações, falta a principal: informar a sociedade on-line dos perigos presentes na superexibição cibernética. Dessa forma, o Departamento de Segurança da Informação e Comunicações deveria fiscalizar o ambiente virtual e se aproximar dos “fantoches virtuais”, por meio de campanhas na internet, por exemplo, pois, assim, seria capaz de instruir a população como usar corretamente as redes sociais. A família e a escola seriam as responsáveis por transformar as crianças e os adolescentes em adultos que reconheçam seus valores, isso seria possível com o uso de palestras que motivem os participantes a se tornarem pessoas conectadas com a realidade, pessoas que se aceitam e, principalmente, que não dependam da opinião alheia para viver.