O surgimento da era digital na pós-modernidade teve consequências imediatas na sociedade. Surgiram-se excesso de exposição nas redes sociais, rastreamentos e conflitos como resultado. Logo, o indivíduo do século XXI sente-se perdido e desprotegido neste universo cuja imensidão e a velocidade dos compartilhamentos ameaçam as privacidades dos usuários. Precipuamente, sempre se está sendo vigiado nas redes sociais. Nota-se que essas têm total controle de seus utilizadores, usando seus perfis e índoles para oferecer propagandas abusivas ou como material de estudo. Prova disso foi o acontecido com o Facebook, acusado de permitir que explorassem os dados de vários usuários como meio de estudo, violando a privacidade deles. Ademais, a superexposição nas redes traz consequenciais irreversíveis na vida adolescente. Justamente por não terem consciência de seus atos, acabam por tornarem postagens de nudez virais e se expõem. De acordo com uma pesquisa do Datafolha com jovens estudantes, 6% já se mostraram nus na internet. Como resultado, o adolescente sente-se arrependido e envergonhado, levando muitas vezes a uma vida depressiva. Fica claro, portanto, a imensidão do problema mencionado. Cabe ao governo uma melhor fiscalização nas normas das redes sociais, obrigando-a alertar rotineiramente os riscos da exposição, além de indenizar e punir situações como a do Facebook. Já aos pais, necessita-se a vigilância do que seus filhos fazem na internet, proibindo-os acessar conteúdos inadequados, além da conscientização. Apenas assim o indivíduo do século XXI conhecerá o perigoso universo digital e se prevenirá da superexposição.