As necessidades de relacionamentos sociais e estima, são quesitos essenciais para o ser humano, segundo o psicólogo Abrahan Maslow. De maneira geral, é possível satisfazer essas aspirações interagindo com outras pessoas na internet. No entanto, muitos usam essa interação virtual erroneamente, surgindo então a problemática da superexposição nas redes sociais, com a falta de limites do que é publicado e a exacerbada ânsia por ser estimado pelos outros. Facebook, twitter e instagran são exemplos de redes sociais, onde as pessoas costumam gastar cerca de 650 horas mensais, também, 68% das postagens são fotos e videos, segundo dados da ConScore, empresa de pesquisa. Observa-se que a exposição de fatos visíveis é característica marcante destas mídias. Todavia, não exite lei que regule o que deve ou não ser publicado na internet, assim muitos exageram nas postagens, como exemplo; a publicação de fotos particulares expondo nudez ou videos que fazem apologia ao crime e uso de drogas. Além disso, o desejo de ser estimado, como observou Maslow, é fator relevante nas redes. Quando uma pessoa posta algo que não agrada a maioria, pode levar esta a sentir-se insatisfeita consigo, gerando então uma dependência social. Para suprir essa carência, alguns indivíduos passam a postar cada dia mais e mais fotos e videos, na busca pelo maior número de "curtidas", porém, nem sempre retrata-se de fato a realidade vivida nestas publicações. Logo, é preciso solucionar a questão. Afim de atenuar o problema, as mídias sociais em parceria com Ministério da Saúde devem fazer campanhas nas redes sociais e em jornais, onde a temática da superexposição seja debatida, levando os usuários a conscientização das consequências dos exageros cometidos nas redes. Dessa forma, esse fator social será gradativamente minimizado no país.