No filme hollywoodiano nomeado Confiar, uma adolescente, ao marcar um encontro com um rapaz que conheceu virtualmente, acaba caindo nas garras de um pedófilo. Saindo da ficção, diversas pessoas atraem este e outros perigos para si, como roubos e sequestros. Devido a isso, medidas devem ser tomadas para a resolução do problema. A partir da Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no século XVIII, as distâncias encurtaram, propiciando troca de informações mais rápidas e eficientes. No entanto, aquele que expõe condições pessoais em redes sociais, como localização, coloca em risco sua segurança. Tal foi o caso da modelo Ana Hickmann, mantida refém em um hotel sob ameaça por um fã armado. Assim como os românticos do século XIX que procuravam através do escapismo outra realidade para si, o homem contemporâneo mantem tal característica, buscando, através de publicações em redes sociais, mostrar uma vida pouco real, fazendo pessoas entrarem em “batalhas”, competindo por qual realidade é melhor. A teoria do sociólogo Durkheim de que o fato social é uma maneira de agir e de pensar, se encaixa no tema, uma vez que o indivíduo adota o comportamento do grupo em que está inserido devido a vivência com este. Desse modo, o problema da exposição na internet é “contagioso”, dificultando sua resolução. Portanto, mudanças são necessárias para resolver a questão. Como disse o filosofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, assim sendo, o MEC deve instituir nas escolas palestras ministradas por psicólogos e professores que abordem o perigo da superexposição. Além disso, o Ministério da Comunicação deve restringir publicações de informações pessoais desnecessárias em redes sociais, evitando, desse modo, a coleta de dados por pessoas mal intencionadas.