A superexposição de pessoas nas redes sociais disponíveis na internet tem sido um problema bastante discutido na sociedade contemporânea. Por um lado, há aqueles que veem a exposição via internet como forma de promoção de sua imagem pessoal. Por outro lado, há os que defendem a privacidade e o bom senso. A revolução tecnológica ocorrida na segunda metade do século XX trouxe com ela a internet e toda sua capacidade revolucionária na comunicação. Um bom exemplo disso, são as redes sociais. Além de ser uma fonte de informação dinâmica e de baixo custo, as redes sociais são utilizadas por muitas pessoas como forma de promover sua imagem pessoal. Por meio das redes sociais é possível se expressar de forma muito mais arrojada e alcançar um número de pessoas muito maior do que seria possível em redes sociais físicas. Além disso, uma superexposição em redes sociais pode gerar lucro, como acontece no caso de empresas e “blogueiros”, que utilizam essa ferramenta a fim de promover seus produtos e serviços. No entanto, há aqueles que prescindem do bom senso na utilização das redes sociais e acabam se expondo a riscos desnecessários. Nos últimos anos, o número de golpes e assédios realizados por meio das redes sociais têm crescido assustadoramente. A disponibilização exagerada de informações em perfis de redes sociais tem sido a nova ferramenta de trabalho daqueles que utilizam a internet para cometer seus crimes. Nessa perspectiva, a exposição em redes sociais é um tema que precisa ser pensado, de modo que os excessos sejam evitados. O marco civil da internet, aprovado em março de 2014, foi um bom início na regulação do mundo virtual. No entanto, ainda é preciso investir em prevenção e controle de crimes cometidos por meio das redes sociais. Além disso, políticas educacionais precisam ser implementadas de modo a conscientizar as pessoas sobre os riscos da superexposição na internet e sobre as medidas preventivas a serem adotadas.