A internet é uma das principais criações realizadas pelo homem contemporâneo. Com isso, a expansão da facilidade de se comunicar proporcionou o surgimento das redes sociais – estruturas virtuais compostas por pessoas, muitas das vezes com interesses em comuns. No entanto, o que deveria ser útil para as relações interpessoais, tem atingido outro objetivo: Servir de vitrine para a superexposição do indivíduo. A dominação capitalista no mundo, teve seu completo entendimento pós Guerra-Fria, em 1953. Muito utilizado na época, o termo egocêntrico “estilo de vida americano”, usado para expor a qualidade de vida estadunidense, parece ser bastante utilizado por brasileiros nos dias de hoje, principalmente nas redes sociais. Do mesmo modo, a busca por mostrar aquilo que tem, faz ou vive com a máxima perfeição, juntamente com as reações de “amigos” na internet, tendem a alimentar esse ego e consequentemente a exposição. Além disso, as amplas divulgações de informações pessoais possuem diversos problemas e consequências. Desde a violência virtual, causada por pessoas que se escondem pela sensação de anonimato, a uma perda de emprego por exemplo. Sendo a primeira bastante comum, tendo em vista que a rede atinge um público quase que infinito, o segundo não deve ser descartado. A quantidade de trabalhadores que “falam mal do chefe” ou expõe informações confidenciais na internet é muito grande, e pode ser motivo de justa causa. Em outras palavras, é preciso usar de maneira eficiente e com responsabilidade aquilo que a estrutura virtual proporciona. Dessa forma, visto que as consequências da superexposição na internet são reais, é necessário um maior conhecimento de como usá-la para benefício próprio. É indispensável o trabalho do governo, juntamente com uma sociedade mais informada, de repassar para a população em geral como fazer o bom uso das redes sociais. Ademais, deve-se explicar para os cidadãos a força que a internet tem, principalmente o quão rápido as informações podem chegar, além dos perigos que os indivíduos correm. Assim, todos viverão com consciência e responsabilidade virtual.