As redes sociais são ferramentas que promovem a interação entre os indivíduos no meio virtual. Nela, ingressam desde jovens até adultos e idosos, por meio da qual localizam amigos e compartilham seus momentos pessoais. Contudo, a exposição do indivíduo nesse ambiente pode ter consequências muito sérias, visto que a atividade na rede fornece informações para que malfeitores cometam suas ilegalidades, ou empregadores contratem novos empregados e julguem as inclinações de seus contratados. No primeiro caso, a quantidade excessiva de imagens, vídeos e dados no perfil do usuário, a respeito de onde mora, preferências de relacionamento, gostos pessoais e constituição familiar são completamente suficientes para ameaçar sua integridade física, psicológica e a segurança de seu patrimônio. Dessa forma, perseguições, assaltos à residência, roubo de automóvel ou, até mesmo, casos de inclinação sexual abusiva, como o estrupo, são situações passíveis de serem acometidos os excessivamente expostos nessas redes. Outro aspecto, por muitos simplesmente esquecido, é a visibilidade e a abrangência de tal ambiente. Postagens e compartilhamentos, ou qualquer relação com textos, notícias e imagens que desrespeitam os diretos humanos, além de excesso de presença em eventos festivos e atividades promíscuas, são observados de maneira constante por empresas e empregadores, podendo resultar em advertências e demissões, ou mesmo a não admissibilidade em um cargo almejado. Desse modo, campanhas que incentivem o indivíduo a refletir sobre as postagens que faz, poderiam ser compartilhadas nas páginas do Poder Público nessas redes, ou em propagandas televisivas, por ele produzidas. Além disso, as escolas devem buscar junto da família alertar seus alunos a respeito dos riscos, tanto dos mais novos (que muitas vezes desconhecem os perigos da rede que frequentam), como dos adolescentes, que irão em curto prazo adentrar no mercado de trabalho.