Na mitologia grega, Narciso era um homem exibicionista, o qual foi condenado pela deusa Némesis à morte por isso. Fora da mitologia, o avanço do exibicionismo nas redes sociais tem sido constante, pois muitas pessoas buscam estar em harmonia com os modelos da sociedade. Todavia, essa exposição pode causar problemas, como o cyberbullying e, por conseguinte, danos psicológicos. Primeiramente, as redes sociais tornaram-se ambientes perfeitos para estabelecer novas amizades e, para isso, os jovens exibem suas vidas nelas. Contudo, essa exposição está veiculada à regulação constante de ego, pois, para ficarem felizes e se enquadrarem na sociedade, muitas pessoas necessitam, constantemente, expor suas vidas e receber elogios, fazendo analogia ao dito do filósofo Platão: "O importante não é viver, mas viver bem". Entretanto, ao publicar conteúdos em um espaço público, inúmeras outras pessoas podem visualizar e, por ser um ambiente virtual, ofender. De acordo com a pesquisa da AVG Technologies, um a cada três brasileiros já sofreu cyberbullying. Consequentemente, essas agressões virtuais podem desenvolver sequelas psicológicas nos usuários, como a depressão e, por conseguinte, o suicídio. Diante disso, fazem-se necessárias medidas preventivas, a fim de fiscalizar os meios comunicativos e orientar os jovens sobre os perigos da exposição na internet, portanto, cabe ao Poder Legislativo elaborar leis rigorosas para não haver mais ofensas ou difamação da imagem das pessoas. Igualmente, o Ministério das Comunicações precisa investir em campanhas midiáticas, com o intuito de orientar a população sobre as consequências da superexposição nas redes sociais. Ademais, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação devem, em parceria, contratar psicólogos nas unidades escolares, para que esses orientem e ouçam os alunos constantemente. Com essas ações, as consequências da superexposição nas redes sociais serão atenuadas.