A contemporaneidade traz consigo características marcantes da Era Digital, como o acesso fácil e rápido à internet, seja por meio dos celulares, computadores ou outros meios de comunicação compatíveis. Uma das finalidades desse uso é a participação nas redes sociais, uma estrutura com o objetivo de unir pessoas que compartilham interesses em comum. No entanto, muitos usuários extrapolam o tempo de uma utilização saudável e não estabelecem limites quanto à diferença entre o que é real e fictício, gerando consequências negativas. Pagamentos, acesso à conta bancária, compras, tudo é rapidamente resolvido com poucos toques na tela do celular. As pessoas não mais precisam sair de suas casas para resolverem determinadas situações e o tempo que passam em frente a esses meios se torna cada vez maior e indispensável. A dependência é um grande problema que muitas vezes não é detectado e que vai ficando pior a cada dia que passa, pois o indivíduo não consegue mais realizar atividades em que não possa estar conectado. Ser participativo e sociável, hoje, é sinônimo de estar online na rede. Saber o que se passa na vida do outro já se tornou prioridade de muitas pessoas. Isso influencia sua própria maneira de interagir e este acaba divulgando toda a sua rotina e se expondo ao mundo, já que a internet não tem fronteiras. Esse é um vício perigoso, tanto para a saúde mental e psicológica do indivíduo, que passa a não ter limitações naquilo que escreve e compartilha, como para a saúde física, pois essas postagens podem acabar chamando a atenção de pessoas de má índole que se aproveita de certas informações. Com base no que foi exposto, portanto, fica claro que com o advento da internet e seus aperfeiçoamentos vieram juntos problemas pessoais que com o passar do tempo ficam cada vez mais difíceis de serem resolvidos. A solução é perceber que estes vêm atrapalhando a vida social dos indivíduos e que a principal ajuda vem do círculo de amizades, fora da internet, que essa determinada pessoa tenha; os amigos e familiares, ao perceberem situações extremas devem tentar influenciar de uma maneira contrária, como chamar para realizar programas divertidos e que leve a mente a exercitar algo diferente; além da própria sociedade, que deve oferecer grupos de apoio para os chamados viciados. Constatar tais problemas como reais é o primeiro passo para auxiliar quem precisa.