Hodiernamente, com a alta inclusão digital, é exorbitante a quantidade de pessoas inseridas em redes sociais virtuais, compartilhando seu cotidiano e suas opiniões sobre adversos assuntos. Segundo pesquisas da Nielson Company, dentre os internautas brasileiros, 86% estão inseridos em alguma rede social. Muito se é falada da inclusão digital, entretanto não é denotada a importância da educação digital para com o uso dessas redes. Por isso, é muito comum as pessoas usando a mesma como um divã virtual, expondo assim seus problemas e conquistas pessoais. Isso ocorre, segundo o psicólogo Fred Costa, porque as redes sociais é uma “rede de pessoas carentes”. Os usuários encontram nesse meio uma maneira de serem aceitos pela sociedade, tendendo dessa forma a expor cada vez mais sua vida íntima. Todavia, essa grande exposição acarreta uma série de problemas, principalmente nos adolescentes. Um exemplo é a alta replicação de fotos, vídeos ou mensagens de conteúdo erótico a fim de prejudicar a imagem de determinada pessoa. Esse compartilhamento se torna facilmente acessível para milhares de pessoas rapidamente graças às redes sociais, sendo principais, no Brasil, o Whatsapp e o Facebook. Isso acarreta, principalmente em garotas entre 13 a 17 anos, medidas extremas como o suicídio. E é por isso que medidas devem ser tomadas para reverter essa problemática na sociedade contemporânea. Primeiramente, as leis do Código Penal que são aplicadas para as pessoas que compartilham fotos íntimas sem a autorização do dono devem ser reforçadas. Ademais, deve ser feito uma parceria do Ministério da Educação com o Ministério da Saúde, para salientar no ambiente escolar, o perigo que a alta exposição praticada por meio das redes sociais pode causar, educá-los que o que não se faz ou se fala na rua não deve ser externado nas redes sociais e auxiliar psicologicamente quem já passou ou passa por essa situação. Com essas medidas, esse problema estaria em grande parte resolvido.