Devido à facilidade de acesso, as redes sociais são utilizadas por uma grande parcela da população mundial que, muitas vezes, não sabem utilizá-la moderadamente pois, devido ao desejo de ser notados e admirados, se expõem exacerbadamente. Essa superexposição, geralmente, proporciona consequências ruins, como a facilidade de praticar atividades criminosas e a fragilidade da saúde emocional dos internautas. No que se refere à criminalidade, atos como bullying, racismo, homofobia e difamação são frequentes nas redes sociais devido à sensação de impunidade. Disfarçadas em perfis falsos, muitos se sentem a vontade em constranger alguém, com insultos tão agressivos que podem ser considerados crimes. Tal ato deve-se a falta de princípios éticos e morais em muitas famílias brasileiras, que é refletida na sociedade. Convém lembrar ainda os efeitos que a necessidade de aceitação provocam na autoestima das pessoas que, buscando se enquadrar nos padrões de comportamento e beleza da moda, disfarçam-se em imagens e personalidades ditadas por outras pessoas influentes. Fotos exibindo lugares e objetos luxuosos, postadas para mostrar o quanto são felizes, são bastante frequente na web. Esse comportamento, as vezes hostil, desperta muitos sentimento ruins, como a inveja, e a busca por serem "invejadas" acarreta problemas como ansiedade, estresse e depressão. Em virtude dos argumentos mencionados, urge que as escolas e universidades realizem aulas especiais, debates, fóruns, congressos e palestras no intuito de conscientizar e criar um senso de responsabilidade quanto ao uso das redes sociais a fim de reduzir a superexposição. Cabe à família educar e informar, alertando sobre a importância de um juízo crítico com o intento de construir cidadãos mais éticos e, consequentemente, reduzir os índices de criminalidade.