Nos dias de hoje, é raro ver pessoas conversando nas calçadas de suas ruas, ainda mais em áreas que estão em constante desenvolvimento. A razão disso é devido à praticidade de se ter um aparelho eletrônico, como o celular, o qual permite, através da internet, qualquer pessoa se inscrever em determinadas redes sociais, fazendo assim com que a conexão virtual entre as pessoas aumente e o contato físico diminua. A maioria das pessoas, quando eram crianças ou adolescentes, já devem ter ouvido dos seus pais para não confiar em estranhos. No entanto, muitos desses pais deixam seus filhos usarem aparelhos como computadores e celular. Indubitavelmente, com o passar do tempo, essas crianças vão se tornar adolescentes e, cedo ou tarde, elas irão querer usar pelo menos uma ou duas redes sociais. O uso contínuo dessas redes sociais faz com quem as pessoas que as utilizam queiram parecer cada vez mais com os chamados "populares da internet", por causa disso elas chegam a fazer o máximo possível para serem aceitos por outros usuários. E o que antes era lazer se torna um vício. Os estudos são substituídos por conversas fúteis, as relações familiares se estreitam e a exposição a estranhos aumenta gradativamente, o que pode acarretar problemas futuros como fotos íntimas divulgadas, casos de pedofilia e golpes bancários. Em virtude dos fatos mencionados, é possível perceber que para conscientizar os brasileiros das consequências da superexposição nas redes sociais, o governo deve financiar o meio cultural do país, para que peças teatrais, filmes e ações sociais possam fazer com que todos os brasileirostenham informações de como utilizar a internet de forma segura. E o Ministério da Educação deve promover palestras nas escolas, para os alunos, com participação de pessoas que possam instruí-los a respeito do uso correto das redes sociais. Desse modo, ficará mais evidente que Immanuel Kant estava correto ao dizer: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele".