Com o avanço tecnológico e com a disseminação da internet, surgiram as redes sociais, que são gratuitas e, por isso, utilizadas pela maioria da população mundial. Esses recursos nos trouxeram benefícios, como a facilidade de comunicação, mas também malefícios, como a superexposição. A todo momento, as pessoas publicam na internet situações de sua vida, não se importando se são íntimas ou não, como seus pensamentos, o que estão fazendo naquele momento, com o que trabalham e quem são seus colegas de trabalho, entre outros. Isso acontece porque temos necessidade de sermos aceitos e valorizados pela sociedade. Sendo tratadas como verdadeiros diários, as redes sociais expõem tais detalhes para quem esses indivíduos realmente conhecem e para quem não fazem ideia de que existem, o que pode levar a situações como cyberbullying, já que todos os seus "amigos" sabem o que acontece mesmo na intimidade, aumento da necessidade de publicações, através do aumento do apoio por parte de quem as vê, falta de privacidade, e até mesmo, uma redução de sua própria segurança, uma vez que, com a localização instantânea, as pessoas podem revelar, mesmo que acidentalmente, onde moram e onde trabalham para alguém que possa aproveitar estas informações para fazer algum mal a elas, como roubá-las, sequestrá-las ou matá-las. Tendo como maiores preocupações a segurança e a privacidade, é preciso que a população reduza drasticamente a necessidade de ser monitorada por seus "amigos" o tempo todo, a partir das escolas e dos pais, que devem ensinar as crianças desde pequenas a incluir socialmente todos à sua volta, independente do que acontece em sua vida íntima, e também os perigos acerca da superexposição. Além disso, cabe ao governo promover campanhas, apresentando tais consequências.