A vida privada deixou seu sigilo de lado e passou a ter telespectadores. Com o avanço da tecnologia, a interação social "ao vivo" acabou se distanciando e o mundo virtual se tornou o meio mais prático para interagir com a sociedade. Mas quando foi que essa praticidade começou a se tornar prejudicial ao homem? A praticidade nas interações virtuais se tornou prejudicial ao homem, a partir do momento que o limite entre o que se deve o não publicar foi esquecido, e a vida privada passou a se tornar de interesse público. O mundo virtual foi uma forma do homem interpretar outros personagens; atrás de uma tela cada pessoa pode escolher a máscara que quer usar. Nas redes sociais, o estereótipo de uma vida perfeita é o mais usado pelo internautas que buscam esquecer os problemas do mundo real. De acordo com psicólogos, pessoas que fazem postagens de maneira desenfreada podem estar em algum estágio de solidão, e isso é uma consequência da falta de contato social. Por isso a única maneira encontrada por essas pessoas para se sentirem menos solitárias, é passar horas e horas no mundo virtual. E a impressão que temos das pessoas que expõe sua própria vida no mundo virtual é de que ele se importa mais em divulgar um estado de coisas de coisas irreais do que optar por mudar suas atitudes no mundo real. Precisa haver um equilíbrio entre a vida pública e a vida privada. E isso só será possível através de campanhas do governo, palestras nas escolas que tenham como objetivo reeducar essa nova geração que está tão focada nas maravilhas do mundo tecnológico, que acaba se esquecendo que tudo que em excesso não é bom.