As redes sociais surgiram como uma ferramenta de interação social, com o intuito de aproximar velhos conhecidos, fazer novas amizade e até mesmo auxiliar na vida profissional. Diante tal cenário de comunicação e compartilhamento em massa, as pessoas acabaram se tornando escravas da manutenção da auto imagem criada no espaço cibernético. A mudança de comportamento dessa nova era levanta a questão : quais as consequências da superexposição nas redes sociais? Sabe-se que muitas pessoas fazem uso das redes sociais na busca de emprego. Por consequência, as empresas selecionam os candidatos aptos à vaga após uma análise do conteúdo que esses compartilham. Indubitavelmente, o excesso de postagem pode transmitir a idéia de ociosidade ao empregador, e, acabar se tornando um fator decisivo à desclassificação do candidato. Além disso, a manutenção diária da imagem de uma vida feliz e realizada, que as redes sociais demandam, pode levar o indivíduo a depressão, uma vez que subloca a felicidade em um patamar cada vez mais distante da realidade, sempre equiparado à vida de outras pessoas. Em síntese, torna-se evidente que a conscientização acerca dos malefícios do uso abusivo das redes sociais, através de palestras ministradas por psicólogos e pessoas que já sofreram dos decorrentes malefícios, é o primeiro passo rumo à mudança do atual panorama. Ademais, a criação de um aplicativo, por parte de desenvolvedores de software, que imponha um limite de postagens ao dia, também pode ser eficiente na mudança dos hábitos comportamentais das pessoas. Desde que haja conscientização, diálogo, e comprometimento entre as esferas da sociedade, a superexposição nas redes sociais, certamente, perderá força e não trará mais malefícios.