A internet surgiu na década de 60, através de disputas militares existentes entre a União Soviética e os Estados Unidos, sendo que, na época, seria apenas uma ferramenta para ficar à frente do adversário político. Nos tempos hodiernos, ela é imprescindível, sendo usada com o fito de grassar informações e possibilitar, por meio das redes sociais, a interação entre as pessoas, mesmo distantes fisicamente. O impasse, não obstante, está na superexposição neste meio, que pode causar, além do constrangimento dos usuários, doenças como a depressão, e, também, o aparecimento da violência virtual. O escritor Inglês George Orwell, em seu livro “1984”, retrata uma história em que as pessoas estavam em constante vigilância por câmeras das autoridades governamentais. Atualmente, não é preciso as câmeras espiãs do governo, uma vez que os indivíduos, por meio de publicações promíscuas e perigosas nas redes sociais, expõem suas vidas a todos os usuários – através de fotos e textos –, pondo-as em risco, muitas vezes para se sentir conspícuo, popular e, outrossim, valorizado por aquele que visualiza a postagem. É recorrente, pois, avaliar com diligência o teor do post, para evitar que os usuários fiquem à mercê de ataques cibernéticos e, por conseguinte, do constrangimento em decorrência de publicações indevidas. Ademais, a superexposição nos meios sociais pode fazer emergir um fato demasiado nefasto: o cyberbullying. A partir do momento que um indivíduo permite que outros usuários visualizem fatos corriqueiros acerca de sua vida – como ascensão social, onde está e o que está fazendo –, este fica susceptível a ataques de ódio e da violência no ambiente virtual, que pode causar, dentre outros agravos, transtornos psicológicos, corroborando, dessa forma, para uma propensão ao surgimento de doenças crônicas como a depressão e a ansiedade. É papel das escolas buscar evidenciar, a toda a população, os riscos intrínsecos ao uso desvairado das redes sociais, bem como procurar orientar que não se deve expor, de forma alguma, informações pessoais. Destarte, para se conseguir resolver o estorvo da superexposição nas redes sociais, é substancial palestras abertas à população nas faculdades de Medicina, buscando ressaltar os transtornos psicológicos que emanam da violência virtual; os meios midiáticos, juntamente com ONGs governamentais, têm de buscar sensibilizar os usuários para que se tenha um maior cuidado no que se publica; e, também, é recorrente que as escolas procurem destacar os riscos que todos estão à disposição quando se usa os meios sociais de forma deturpada.