O surgimento da internet no século XX, sua difusão nos anos 90 e a chegada da era digital, proporcionaram o surgimento das redes sociais. Nesse contexto, a questão da superexposição pessoal é motivo de debates por todo o planeta, pois origina problemas tanto no ambiente virtual, quanto no mundo real. A princípio, é importante sinalizar que, com o alcance global da rede, uma simples postagem pode tomar proporções enormes, sendo transmitida para milhões de pessoas em minutos. Como consequência, essa propagação de mensagens -a viralização-, pode levar o autor a ser alvo de internautas contrários à sua opinião, ou ,até mesmo, a uma má interpretação de suas intenções, o que originaria ataques difamatórios podendo culminar na destruição de sua reputação. Além disso, o excesso de exposição à qual estão sujeitos alguns usuários das redes pode trazer transtornos para o cotidiano real dessas pessoas, como no recente caso da apresentadora Ana Hickman, que foi atacada por um "fã" que sofria de distúrbios psicológicos, e que sabia de sua exata localização devido a um vídeo postado horas antes do acontecimento. Torna-se evidente, portanto, que o uso em demasia de tais ferramentas deve ser evitado, pois causa diversos transtornos. Faz-se necessária, então, uma ação conjunta entre órgãos educadores e mídia, somada ao debate familiar, para orientar os cidadãos dos grandes riscos que rondam esse estilo de vida.