A evolução dos meios de comunicação trouxe consigo o ciclo vicioso das rede sociais. A fuga da realidade, nesse mundo perfeito da internet, onde pessoas compartilham dados pessoais, locais para onde se deslocam, na expectativa de se sentirem importantes, acabam atraindo, assim, criminosos cibernéticos. Do ponto de vista sociológico, Jean Jacques Rousseau, dentre seus pensamentos, afirmava que todo homem nasce bom e como ocorre nos dias atuais, as pessoas acreditam que o que postam e compartilham só terá visibilidade para pessoas de bem, contudo só tornam-se vulneráveis a criminosos que espreitam postagens deste sentido, visando obter informações, como hábitos, endereços, status social, dentre outros atrativos. Ademais, crianças e adolescentes desde sua primeira infância estão a mercê de informações precoces e sem a supervisão de adultos correm o risco de serem aliciados por bandidos e pedófilos. Tendo em vista os aspectos mencionados, cabe aos usuários terem a consciência de que uma vez compartilhado o conteúdo, haverá consequências, assim, o trabalho conjunto entre a mídia, a família e a escola, oferecendo uma maior visibilidade dos problemas da superexposição e dos nossos governantes, criando e principalmente executando de forma efetiva a legislação protetiva, a sociedade aproveitará da melhor maneira as facilidades da informação.