Título da redação:

"Conectadas."

Tema de redação: As consequências da superexposição nas redes sociais

Redação enviada em 22/06/2017

“As pessoas ligam a televisão quando querem desligar o cérebro” como dizia o Steve Jobs. Desse modo, com a crescente evolução das tecnologias essa “metáfora de desligar o cérebro” é também vivida pelos usuários das redes sociais. Pois, percebe-se que a capacidade de meditação e racionalização do mundo real tem decrescido sutilmente. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como obter informações nas redes sociais e não obter conhecimento que de fato beneficia a vida e segundo, a grande circulação de dados pessoais, aonde pessoas de má fé ou quadrilhas especializadas acumulam dados para atacar pessoas vulneráveis. Em primeira análise, cabe pontuar que as pessoas “conectadas” do século XXI, em sua grande maioria, tem apenas usufruído delas e não tem se atentado para transformarem e criarem suas próprias invenções. Estão obtendo informações ao invés de buscarem conhecimento nas mídias sociais afirma Mário Sérgio Cortela o doutor em áreas filosóficas. É importante salientar, também que no século XIX o livro: Alice no país das Maravilhas, ocorreu que Alice buscando encontrar-se de novo pergunta a um personagem onde o caminho que estava a sua frente ia chegar e ele responde para quem não tem para onde ir, qualquer caminho serve. Assim, também estão os usuários na internet, com grande número de informações e sem “grandes finalidades”. Ademais, convém frisar que os internautas ao se conectarem em sites de relacionamentos sociais expõem muitos dados pessoais como, por exemplo: endereço completo da residência e do trabalho, fotos intimas, conta de banco e esquecem que da mesma forma que existem pessoas boas também existem pessoas má fé na vida real e virtual. Segundo o site do jornal G1 existem quadrilhas especializadas para acompanharem os perfis de pessoas que e expõem. Essas máfias organizadas retiram dados específicos para fazerem sequestros, perturbar a imagem da pessoa em casa ou no trabalho com ameaças até mesmo aos entes queridos e familiares por celular, por exemplo. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o Ministério da Cultura em parceria com o Ministério da Educação promova campanhas sócio-educativas nas escolas e faculdades ensinando as crianças como se portarem nas redes sociais de modo que não apresente riscos. Ademais, a família, também, como instituição social incentivem uns aos outros a buscarem um conhecimento que de fato traga um direcionamento ara a vida. Logo, ao se conectarem com a tecnologia não estarão desligando o cérebro e sim o exercitando e direcionando-o a fazer a vida real valer à pena.