Com a disseminação da internet pelo mundo, as pessoas tentam utilizá-la como um meio de interligar-se com outras. Esse desejo despertou a criatividade de Mark Zuckerberg, para a criação do Facebook, por exemplo. Ferramenta muito utilizada pelos internautas. Que compartilham diariamente fotos e frases dizendo como estão se sentindo, assuntos irrelevantes e que por vezes, não trazem conteúdo algum. Almejam apenas uma aceitação no meio em que tentam se inserir, demonstrando o quanto suas vidas são “maravilhosas”. É fato que a web veio para facilitar a vida, porém deve ser utilizada com cautela. Expor tudo o que faz no dia é exagero e pode trazer riscos à sua segurança. Ter uma timeline informando o que come, para onde vai ou onde deseja ir é uma porta aberta para criminosos. Adolescente, por exemplo, gostam de postar fotos em festas ou de sua roda de amigos, ansiando uma popularidade. E quando não conquistam acabam deprimidos e com baixa autoestima. As consequências da superexposição nas redes sociais são notórias. Mentir sobre sua vida ou utilizar photoshop nas fotos é um recurso para esconder o desejo de se sentir reconhecido, amado, valorizado e até mesmo como símbolo de inspiração. Pessoas não muito populares na vida real podem encontrar no mundo virtual a aprovação tão cobiçada. Uma vez que na tela tudo é perfeito, todos atingem os padrões e são felizes. Fica claro, portanto, que a insegurança e a busca por aceitação são um dos principais motivos para a superexposição. É essencial aprender a diferenciar o que deve ser compartilhado, que não sejam apenas coisas aleatórias como forma de supervalorizar as opiniões de cada um. Seria interessante o governo e a mídia andarem lado a lado tentando limitar até certo ponto o que é postado, mas é claro, sem interferir na privacidade e do direito de livre escolha do cidadão. Entretanto a maior mudança parte do próprio internauta que deve entender que existem situações que devem guardar para si mesmo, por que assim terão mais significado.