Com o advindo da era da informação, alem da praticidade de milhares de aplicativos que deixam o cotidiano cada vez mais rápido e prático, veio também a super exposição nas redes sociais, lugar esse que se usado com razoabilidade é um excelente passa tempo, mas que pode se transformar em uma catástrofe caso seja utilizado de forma exagerado, em buscas de mais likes. Em primeiro lugar, vale ressaltar a problemática da escravização das redes sociais, pois, sem ao menos perceber, todo o cotidiano é postado para milhares de pessoas que sequer sabem que existam, rotina essa que vai desde um ''bom dia'', ainda na cama, até um ''boa noite'', tudo que é feito durante o dia vira alvo dos flashes, o café da manhã, almoço, encontros familiares, enfim, as 24 horas que deveriam ter espaço para o público e privado se tornam totalmente públicas. De acordo com uma pesquisa divulgada pela SurveyMonkey ( empresa de pesquisas online), o brasileiro passa em média 13,8 horas mensais nas redes sociais, liderando a pesquisa, ou seja, já se encontram entre as pessoas que passam mais tempo conectadas, tempo esse que poderia ser dividido com livros, cinemas, encontros reais com amigos e família. Fica evidente que o problema não está nos aplicativos, e sim, no exagero das pessoas que utilizam essas ferramentas, pensando nisso, as escolas junto com as secretárias governamentais poderiam distribuir cartilhas de como seria uma forma razoável da utilização das redes sociais para as crianças e adultos, sem esquecer do importante papel da família para conversar e refletir em conjunto sobre essa problemática, para aos poucos o convívio deixar um pouco de ser online e voltar a ser real.