O especialista belga em tecnologia da informação Paul Otlet ,na década de 1930, já tinha a noção de que as pessoas poderiam interagir em redes sociais utilizando sinais de telefone. Com o boom da internet na década de 2000 , o desenvolvimento da rede social Orkut e o Messenger, o número de pessoas online aumentou exponencialmente no mundo inteiro. Entretanto, assim como cresceu a facilidade de qualquer cidadão ter acesso a essa biblioteca virtual, também aumentou crimes como a pedofilia e doenças como a depressão. Facebook, Instagram, Twitter, Linkedin, são tantas opções para estar" plugado " 24 horas por dia que é quase impossível não ter informações particulares na internet. Contudo, nem sempre os perfis dessas redes são verdadeiros, os chamados " Fakes " estão presentes e quase sempre as vítimas não percebem, pois normalmente estes têm amigos em comum em redes como o Facebook. Uma pesquisa da UNESCO informa que 38% dos adolescentes entre 11 e 17 anos, costumam adicionar pessoas que não conhecem à lista de amigos do Facebook. Um perigo imenso, o qual deixa brechas para pedófilos. De acordo com o site G1, em 2014 o número de denunciados por pedofilia foi de 860. Assim como 8% dos pais, dados da UNESCO, acham que os filhos podem sofrer com abusos na internet, ou seja, o problema persiste e ainda não é levado a sério. Além do mais, em uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh com 1,8 mil pessoas, foi constatado que aqueles que eram mais viciados em redes sociais tinham 2,7 vezes mais tendência em desenvolver depressão. E isso não significa que a rede social causa depressão, mas sim o que a pessoa está predisposta naquele momento. Alguém que esteja com problemas conjugais e vê na rede um casal de amigos " felizes ", essa pessoa em seu âmago sente-se com inveja e impotência de ter essa felicidade. Assim como outros navegam por horas no Facebook e depois sentem que perderam tempo valioso que poderia ter sido utilizado para estudar por exemplo. Cada vez mais as pessoas estão reféns de redes sociais. Isso é tão claro que a Organização das Nações Unidas colocou em seu estatuto como direito fundamental o acesso a redes wireless, ou seja, estamos mais online e mais suscetíveis a depressões como nunca. Portanto, é inegável os benefícios da internet, uma rede que mudou o mundo como vimos. Democratizando a educação, pois hoje todos temos acesso a qualquer conhecimento, desde gastronomia até física quântica. Porém, é necessário tomar cuidado com a super exposição em redes sociais, para com isso coibir o aumento de casos de pedofilia e depressão. A Polícia Federal deve fiscalizar com mais rigor essas redes, continuar trabalhando com as polícias internacionais para reconhecer os perfis " Fakes ". Os pais devem fiscalizar seus filhos com mais rigor, utilizando-se da ferramenta " controle dos pais " do Windows, assim como educar seus filhos eticamente para evitar exposições demasiadas no Facebook e seja onde for, para com isso evitar futuros problemas emocionais que podem deixá-los suscetíveis a depressão e a pedófilos.