O relacionamento interpessoal, estudado pelo sociólogo Max Weber, teve alterações significativas com o desenvolvimento dos meios de comunicação. As redes sociais, nesse contexto, são as principais ferramentas tecnológicas utilizadas, atualmente, para estabelecer contato entre os indivíduos. Em primeira análise, é perceptível as vantagens do uso das redes sociais, não apenas por permitir a livre comunicação e maior engajamento da população, mas também por alcançar grande quantidade de internautas em pouco tempo. Além do mais, a utilização de aplicativos, como o Facebook e o Twitter, são de grande importância em movimentos sociais como, por exemplo, a Primavera Árabe, que foi uma onda revolucionária contra a ditadura no Oriente Médio. Em segunda análise, é nesses meios virtuais que muitas pessoas sentem-se valorizadas, aceitas e reconhecidas, por isso acabam disponibilizando muitas informações pessoais e expondo, demasiadamente, sua vida privada. Entretanto, superexpor-se nesses meios de comunicação pode ser prejudicial, tendo em vista os riscos de golpes, ameaças e crimes cibernéticos. Ademais, as redes sociais podem afastar o internauta da realidade e das relações sociais e familiares, deixando-o cada vez mais solitário, isolado e dependente de um mundo de faz de conta. Sendo assim, as redes sociais, apesar da sua grande importância em movimentos sociais, podem ser prejudiciais as pessoas, não apenas por isolá-las da sociedade, mas também por viabilizar o crime cibernético. É necessário, portanto, que o Estado promova campanhas midiáticas, por meio do seu tempo de concessão nos canais televisivos, conscientizando a população sobre os riscos da auto exposição na internet. Além disso, é imprescindível a realização de palestras e conferências, nas escolas e nas comunidades, organizadas pelo terceiro setor da sociedade – associações sem fins lucrativos - instruindo a população a fazer bom uso do ciberespaço.