A grande popularização recente das redes sociais fez com que muitas pessoas reavaliassem sua própria importância e os limites de sua privacidade. Criadas junto com a internet, mas mundialmente disseminadas somente a partir de meados da década passada, as redes sociais, apesar de úteis socialmente, geram diversos problemas se não usadas de forma equilibrada e controlada. Por volta de 2005 a 2007, a relativa democratização dos computadores e da internet levou milhões de pessoas a ingressarem nas redes sociais. Sua grande versatilidade com fotos, vídeos, além da grande capacidade de mobilização de massas fez com que as redes sociais caíssem no gosto popular e se tornassem aspectos intrinsecamente culturais da humanidade. Entretanto, toda essa versatilidade acabou abrindo portas ligeiramente obscuras. A possibilidade da ampla divulgação da própria imagem, muitas vezes até distorcida da realidade, fez com que muitos se dedicassem exclusivamente à vida virtual em detrimento da vida real. A superexposição nas redes sociais, por ser praticamente incontrolável quando iniciada, gera consequências ao indivíduo que podem estender-se ao envolvimento de aproveitadores criminosos e até mesmo o suicídio. São casos extremos, porém mesmo assim é necessária muita consciência no uso das redes sociais. Ainda assim, são necessárias algumas providências que podem estar sendo negligenciadas pela sociedade. Muitos usuários são de menor idade e, não tendo ideia da amplitude da internet, diversas vezes acabam tomando atitudes impulsivas que podem comprometer sua privacidade, assim, um controle parental é imprescindível. Dessa forma, a utilização das redes sociais pondera prós e contras, estando o equilíbrio dessa balança situado no seu uso controlado e consciente.